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terça-feira, 31 de maio de 2011

Estudantes da 6ª, 7ª e 8ª séries visitam primeiro Prefeito Eleito de Maracajá Sr. Tomás Pedro da Rocha com 95 anos de idade.


                 Sr. Tomás Pedro da Rocha (95 anos).


        Sr. Tomás Pedro da Rocha, foi o primeiro Prefeito Eleito de Maracajá, recebeu visitas de estudantes da 6ª,7ª e 8ª séries da E.E.B.M. Eulália Oliveira de Bem acompanhados pelo professor Lúcio Vânio Moraes no dia 31 de maio de 2011.
        Para o professor Lúcio Vânio Moraes que leciona a disciplina de Educação Patrimonial e Ambiental esta visita ao primeiro prefeito é primeiramente uma das atividades desenvolvidas em sala de aula em comemoração aos 44 Anos de Emancipação Político-Administrativo de Maracajá e também pela comemoração dos 95 anos de idade do Sr. Tomás que completou no dia 24 de maio.
     Na visita os estudantes puderam ouvir algumas lembranças do Sr. Tomás. Após cantaram parabéns e puderam apertar a mão do primeiro prefeito eleito da cidade, com 95 anos de idade.
Foi destacado nessa visita que a primeira escola do Espigão Grande da rede municipal foi conquistado na administração do Sr. Tomás Pedro da Rocha.
      Na visita dos estudantes, Sr. Tomás, conhecido por Tumaizinho ficou emocionado.


Camila, Sr. Tomás e professor Lúcio Vânio Moraes


Professor Lúcio Vânio Moraes apresentando Sr. Tomás aos estudantes.


Estudante Márcia Sorato, Sr. Tomás e Lúcio


Estudantes da 6ª Série com o Sr. Tomás Pedro da Rocha.




Professor Lúcio Vânio Moraes dando os parabéns ao Sr. Tomás pelos seus 95 anos de idade. 


Todos os estudantes da 6º série apertaram a mão do Sr. Tomás parabenizando pela passagem do seu aniversário.






















As fotos e textos dessa postagem é autoria do professor pesquisador Lúcio Vânio Moraes.
Fotos dia 31 de maio de 2011.

JORNAIS E SITES QUE DIVULGARAM AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PROFESSOR LÚCIO VÂNIO MORAES
Jornal Sem Censura, 02 de junho de 2011. Ano: IX, Edição 1.715, p. 7.


Jornal FOLHA REGIONAL, 03 de junho 2011, p. 5. Ano: XVII, Edição nº 612.


SITES QUE PUBLICARAM A MATÉRIA





segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cidade e Representações: Maracajá nas produções do historiador Lúcio Vânio Moraes

O presente texto busca tratar das obras publicadas pelo historiador maracajaense Lúcio Vânio Moraes, que desde que passou a fazer sua graduação em História na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) no ano 2000, dedicou-se em pesquisar e garantir o registro da memória e história da cidade de Maracajá.
Maracajá é uma cidade situada no sul de Santa Catarina. Sua emancipação política administrativa ocorreu em 12 de maio do ano de 1967, tendo como um dos personagens principais para a emancipação o pároco frei Eusébio Ferreto. 
De acordo com a nota biográfica do autor em seu recente livro intitulado "Memória Escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar", 2010, diz que "Lúcio Vânio Moraes é natural de Maracajá. Nasceu em 27 de julho de 1980. É filho de Lorena Duarte e de Lúcio Olavino Moraes. Casado com Auridéia Réus Cardoso Moraes. Graduou-se em História e fez o Mestrado em Educação na UNESC e atualmente dedica-se ao doutorado em História Cultural na Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, com a orientação do professor Dr. Artur Cesar Isaia"MORAES, Lúcio Vânio. Memória escolar e campo religioso, p. 02, 2010). Atualmente o historiador Lúcio Vânio Moraes é responsável pelo Centro Histórico Avetti Paladini Zilli e leciona a disciplina de Educação Patrimonial e Ensino Religioso nas escolas da rede pública municipal em Maracajá. Lúcio Vânio Moraes possui aproximadamente 300 textos acadêmicos publicados no jornal Folha Regional que discute a história da cidade de Maracajá e cidades vizinhas. Apresentou trabalhos acadêmicos em simpósios e encontros em algumas Universidades do Brasil.    
Os trabalhos produzidos pelo historiador Lúcio Vânio Moraes tem como temática o estudo da cidade, patrimônio cultural e religião.

Memória do campo religioso em Maracajá

Seus primeiros estudos sobre a cidade de Maracajá foi sobre a história e memória dos evangélicos da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Teve como orientação para esse trabalho a historiadora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) doutora Marli de Oliveira Costa. Nessa pesquisa Lúcio Vânio Moraes pesquisou como foi o processo de constituição de uma igreja pentecostal em Maracajá, revelando por meio de depoimentos, documentos escritos e fotografias a presença de fiéis evangélicos que passaram a trazer outras características para o campo religioso de Maracajá. O historiador Lúcio Vânio Moraes apresentou trabalhos em encontros de Iniciação Científica e publicou sua pesquisa na Revista de Iniciação Científica na UNESC no ano de 2004 com o seguinte título de seu artigo: "Histórias e silêncios: Lembranças dos Evangélicos da cidade de Maracajá- SC (1947/1963). (Revista de Iniciação Científica- UNESC, Criciúma-SC. v. 2, n. 2, p. 199-230, 2004).

Livro da Paróquia Nossa Senhora da Conceição- Maracajá-SC

O primeiro livro publicado pelo historiador Lúcio Vânio Moraes foi em 2008 com a obra intitulada "História e Memória Religiosa: Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Maracajá SC (1956/2006). Maracajá: Ed. do autor, 2008". Nesta livro Lúcio Vânio Moraes já havia se formado no curso de história e possuía sobre Maracajá uma produção de textos, artigos já considerado. Isso o levou a pensar em publicar um livro que buscasse trazer algumas facetas da história econômica, política, cultural e religiosa de Maracajá.
Para nortear a escrita do livro, Lúcio Vânio Moraes levantou os seguintes problemas: De que forma deu-se a presença do catolicismo na cidade Maracajá? Quais os fatores que possibilitaram a presença da Igreja Católica em Maracajá? O que possibilitou para que o catolicismo crescesse em Maracajá? Como se deu a organização dos fiéis católicos para a construção da capela em Morretes (Maracajá) por volta dos anos de 1929 e após a Matriz em 1959? Qual o imaginário da população católica para sentirem-se incentivados ao trabalho voluntário nas construções da paróquia? Quais os principais objetivos das visitas dos padres de Araranguá em Maracajá? Quais os principais fatores do desmembramento da capela de Maracajá como campo eclesiástico de Araranguá? Quais as necessidades que os freis tiveram como o início da recém criada paróquia? De que forma que deram-se as relações dos freis com as autoridades políticas da região? Quais as influências de frei Eusébio na criação do município de Maracajá?(MORAES, Lúcio Vânio. História e Memória Religiosa: Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Maracajá SC (1956/2006). Maracajá: Ed. do autor, 2008, p.20-21).
No livro o autor procurou perceber a atuação do catolicismo no momento da colonização de Maracajá, as ações materiais e imateriais extensivas em todos os setores da sociedade pelos porta-vozes como concorrência mercadológica, analisar os discursos e práticas dos freis no processo de normatização de comportamentos dos fiéis católicos. Esses foram os objetivos a serem perseguidos pelo historiador Lúcio Vânio Moraes.(MORAES, Lúcio Vânio. História e Memória Religiosa: Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Maracajá SC (1956/2006). Maracajá: Ed. do autor, 2008, p.22).

Cidade, memória e história

O trabalho de Conclusão de Curso de Lúcio Vânio Moraes teve como foco a ferrovia Tereza Cristina em Maracajá. Com esta pesquisa o historiador defendeu seu trabalho de monografia em 2004, trazendo ótimas contribuições para o campo da cidade, memória, vida urbana e preservação patrimonial. Lúcio Vânio Moraes teve como orientador o professor Dr. Dorval do Nascimento, o qual possibilitou orientações positivas para que Lúcio Vânio Moraes desenvolvesse um trabalho com consistência teórica e empírica.
O trabalho de monografia de Lúcio Vânio Moraes teve como título "Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC). Nesta pesquisa o historiador procurou apresentar como foi a presença da ferrovia em uma localidade predominantemente rural e que impulsionou o crescimento da localidade e a constituição de Maracajá.
Para nortear a discussão de sua monografia, o historiador Lúcio Vânio Moraes levantou os seguintes problemas: De que forma se expressava o imaginário de progresso e crescimento para a região Sul com a presença da ferrovia? Como a elite política e comerciantes de Tubarão representavam a região Sul antes da Estrada de Ferro? Como as pessoas representaram a presença da estrada de ferro em Maracajá? Qual a importância da presença da Estrada de Ferro Teresa Cristina para a estruturação de Maracajá? De que forma a Estrada de Ferro influenciou a vida urbana da cidade? Quais os fatores que possibilitaram o crescimento econômico, populacional e geográfico em torno da estação e da ferrovia? De que forma se deu a manifestação da vida urbana na estação ferroviária? Quais os principais elementos que possibilitaram a retirada da estrada de ferro do ramal Araranguá- Maracajá- Pinheirinho?(MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004(Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), introdução, p. 04-05).   
Para dar conta em descrever aos problemas levantados, Lúcio Vânio Moraes dividiu o trabalho didaticamente em quatro capítulos, para que a ideia fosse facilmente compreendida. No primeiro capítulo discutiu a cidade como campo de pesquisa interdisciplinar. Cidade como documento, onde que por meio de suas marcas, cacos, se possa ler a cidade do passado. No segundo capítulo, o historiador estudou a presença da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina em Maracajá. O prolongamento da ferrovia Criciúma- Araranguá, construção da estação, sua localização e construção de outras edificações da ferrovia. No terceiro capítulo procurou representar a intensa vida urbana que se desenrolava em torno da ferrovia e principalmente em torno da estação ferroviária. No quarto e último capítulo, elaborou reflexões primeiramente, como que as autoridades políticas e comerciantes de Tubarão representavam a região Sul de Santa Catarina antes a presença da ferrovia na região. Procurou entender como as pessoas representaram a ferrovia em Maracajá e quais os fatores que oportunizaram a retirada da ferrovia na cidade, bem como os demais vestígios da ferrovia.(MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004(Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 04-06).     
Em sua monografia Lúcio Vânio Moraes escreveu que "Maracajá foi uma cidade que se estruturou após a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina. Com sua chegada no ano de 1920, despertou-se um conjunto de representações vinculadas ao progresso, ao crescimento e ao desenvolvimento da região. As pessoas acreditaram que a ferrovia iria desencadear oportunidades para estabelecimento de comércios, para emprego, casas familiares, etc." (MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 65-66. Ainda segundo o autor, "esse imaginário social oportunizou o deslocamento de pessoas de outros lugares, um fluxo migratório que contribuiu, sensivelmente, para o seu crescimento". (MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 65-66). Confirma esse fato o depoimento colhido por Lúcio Vânio Moraes do Sr. Alfredo de Pellegrini: “quando meu pai [Sr. Giácomo de Pellegrini] chegou aqui no Cedro em 1920, porque antes de ser Morretes era conhecido por Cedro, a estrada de ferro estava sendo construída. Ele veio por causa da estrada de ferro. Pensava ser um ponto de comércio e achava que a cidade iria progredir. Acreditava que, com a estrada de ferro, teria o transporte dos produtos, e as pessoas viriam de outros lugares para trabalhar no local. Assim que o pai chegou, colocou um comércio de “Secos e Molhados”, tipo um budegão, hoje, para vender aos trabalhadores da estrada. Depois desse comércio, meu pai colocou uma fábrica de banha, que era localizada próxima à antena da Celesc, hoje (Rua Manoel José da Rocha), era uma casa de madeira às margens do Rio Mãe Luzia. Ali meu pai comprava porcos das pessoas da colônia, os quais ele engordava, matava, fazia a banha e transportava para Laguna, tudo pela estrada de ferro. Além disso, meu pai também comprava dessas pessoas a farinha de mandioca e outros produtos e revendia para compradores de Laguna”. (MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 68).Segundo o historiador Lúcio Vânio Moraes, "além do sr. Giácomo de Pellegrini, que abriu comércio, houve muitos outros, como o sr. Celso Henrique Freitas, o sr. Eduviges Souza e o sr. Guerino Lourenço De Luca,  possuidores de grandes quantidades de terra em Morretes. Em razão da grande procura de locais para recepcionar os comerciantes da região, o sr. Celso Henrique Freitas construiu por volta de 1930 um hotel e restaurante próximo à Estação Ferroviária, na Av. Getúlio Vargas, ao lado da Prefeitura Municipal. O sr. Eduviges Souza possuía também comércio de roupas e outros utensílios; por volta de 1930, a loja ficava perto do Banco do Brasil, hoje na Rua Manoel José da Rocha. Comerciantes, como chaveiros, serralheiros, sapateiros, ferreiros, donos de armazéns (secos e molhados), de açougues, de lojas de roupa e outros se instalaram também em Morretes. Além desses, havia os moradores das comunidades vizinhas, os agricultores, que passaram a produzir produtos alimentícios para transportar no trem para outras cidades da região.
Diante dos dados significativos, por volta de 1928, aproximadamente, a aglomeração de comércio provocou o pipocar de várias casas, possibilitando o crescimento populacional de Morretes, sendo assim a constituição da cidade de Maracajá".(MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. (Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 69-70).   
Esta pesquisa de Lúcio Vânio Moraes também trouxe para discussão as Casas de Turma dos ferroviários, a estação ferroviária, caixa dágua e outros elementos considerados como patrimônio cultural de Maracajá. O historiador teve como preocupação em discutir a problemática da preservação dos patrimônios na cidade de Maracajá. (MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004(Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC), p. 56-71).
Parte da monografia de Lúcio Vânio Moraes foi publicada no livro publicado pela editora Samec de Florianópolis, quando o historiador juntamente com outra historiadora da cidade de Maracajá Odécia Almeida de Souza escreveram um livro sobre a história da cidade em 2009 intitulado: "Maracajá: Outras memórias- novas histórias. Florianópolis: Samec, 2009, p. 40-54).

Religião e educação

O recente livro do historiador Lúcio Vânio Moraes publicado pela editora Insular de Florianópolis-SC intitulado “Memória escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976), 2010, teve como objetivo analisar a presença do imaginário católico em uma escola pública do sul de Santa Catarina (Escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar), Maracajá, entre os anos de 1959 a 1976.
O livro é resultado da pesquisa de Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESC- Criciúma-SC, com a orientação do professor Dr. Gladir da Silva Cabral. O Mestrado em Educação teve a duração de dois anos de pesquisa e a dissertação foi defendida em dezembro de 2008. Os professores doutores que participaram da banca de qualificação e da defesa da dissertação foram Dr. Artur Cesar Isaia (UFSC) e Dr. Dorval do Nascimento (UNESC). O livro de Lúcio Vânio Moraes apresenta facetas da história da educação em Maracajá que é composto por entrevistas com alguns estudantes e professores do educandário Manoel Gomes Baltazar no período estudado, fotografias e documentos oficiais coletados nos arquivos da paróquia de Maracajá, Araranguá, Criciúma e  Tubarão, bem como no arquivo da escola de educação Básica Manoel Gomes Baltazar, Casa Lar São José, Câmara Municipal de Maracajá, arquivo do Centro Histórico Avetti Paladini Zilli e outros locais.
A metodologia de pesquisa abordada no livro de Lúcio Vânio Moraes teve por base historiadores e pesquisadores com perspectivas na corrente historiográfica história cultural. Os teóricos principais que deram suporte para entender o objeto de estudo foi o sociólogo Pierre Bourdieu, Peter Berger, Roger Chartier, a historiadora Sandra J. Pesavento e outros. (MORAES, Lúcio Vânio. Memória escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976). Florianópolis: Insular, 2010, p. 16).  
O livro possui quatro capítulos. O primeiro apresentou a presença e predominância da Igreja Católica no vale do Araranguá de 1727 até 1967; a memória do povoamento de Araranguá e desmembramento político-administrativo de Maracajá. Como também o envolvimento dos fiéis católicos na criação da paróquia de Maracajá, o processo de dinamização do campo religioso, pois, com a ferrovia Tereza Cristina em 1920 surgiu a presença de outras instituições religiosas no distrito de Morretes (atual Maracajá). No capítulo 2, o historiador analisou o grupo de católicos na constituição da escola em Morretes por volta de 1929. Apresentou o forte envolvimento da Igreja Católica no campo da educação na Escola Mista Desdobrada de Morretes e Escola Reunida Manoel Gomes Baltazar de 1932 até 1959. O terceiro capítulo descreveu a biografia do frei Eusébio Ferreto, pároco que permaneceu na paróquia de Maracajá por um período de 17 anos e sete meses e desenvolveu ações pastorais em diversas áreas da sociedade, principalmente seu envolvimento no campo da educação quanto a construção da nova escola Manoel Gomes Baltazar (1959) e solicitação de religiosas da Congregação de Santa Catarina para atuarem na escola. O capítulo 4 analisou as pedagogias missionárias pelas religiosas e por professores de forma geral, desenvolvidas na escola. Neste capítulo o autor destacou os conteúdos didáticos encharcados pelos saberes do catolicismo, o uso do catecismo como material didático, as lembranças das missas realizadas na capela da escola e também quando os professores levavam os estudantes até à igreja Católica. Abordou também ainda a forte presença de Frei Eusébio com as suas visitas na escola dando as bênçãos nos estudantes, incentivando para freqüência nas missas e outras festividades do catolicismo. Ainda nesse capítulo, Lúcio Vânio Moraes abordou a presença de estudantes protestantes pentecostais, historicizando a recepção do ensino católico para estes estudantes. (MORAES, Lúcio Vânio. Memória escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976). Florianópolis: Insular, 2010, p. 14-17).  
A teoria que norteou o livro foi na perspectiva de Peter Berger sobre a concorrência no mercado religioso. Ou seja, segundo Lúcio Vânio Moraes a Igreja Católica no vale de Araranguá e Maracajá ao perceber a presença de outras instituições religiosas na localidade buscou manter seu predomínio no campo religioso e por isso da preocupação da Igreja ter o campo da educação como mais um espaço de divulgação dos saberes católicos. (MORAES, Lúcio Vânio. Memória escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976). Florianópolis: Insular, 2010, p. 18).  De forma geral o livro trouxe grande contribuição para reflexões no campo educacional, práticas pedagógicas, questões do ensino religioso na escola pública, ensino e aprendizagem, currículo e fontes históricas. 

Considerações Finais

Buscou-se nesse texto apresentar algumas reflexões das obras produzidas pelo historiador maracajaense doutorando Lúcio Vânio Moraes e suas contribuições para se pensar a educação, religião, economia e cultura da cidade de Maracajá, de algumas cidades do estado de Santa Catarina e de forma geral pequenas facetas da história do Brasil.  
  
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

MORAES, Lúcio Vânio. Estradas retilíneas: a presença da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina em Maracajá (1920-1967). Cidade, memória e vida urbana. 2004. (Monografia de Conclusão de Curso em História – UNESC, Criciúma (SC).
MORAES, Lúcio Vânio; COSTA, Marli de Oliveira. Histórias e silêncios: lembranças dos evangélicos da cidade de Maracajá - SC (1947-1963). Revista de Iniciação Científica, Criciúma, v. 2, n. 2, p. 199-230, UNESC: Criciúma, 2004.
MORAES, Lúcio Vânio. História e Memória Religiosa: Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Maracajá SC (1956/2006). Maracajá: Ed. do autor, 2008. 
MORAES, Lúcio Vânio. Resistências e Perseguições no Cotidiano da Fé: O Ataque ao Templo da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Maracajá -SC (1947/1948). Mídia e Cidadania, 2006, Florianópolis. XI Encontro Estadual de História: Mídia e Cidadania (Anpuh), Anais... Florianópolis: UFSC, 2006.
MORAES, Lúcio Vânio. Pentecostais, discursos "demonizantes" e memória: O "outro" nas Representações Bíblicas dos Fiéis da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Maracajá-SC (1947). XXIV Simpósio Nacional de História. História e Multidisciplinaridade: Territórios e Deslocamentos, Anais..., 2007, São Leopoldo (RS): Oikos, 2007. v. 1.
MORAES, Lúcio Vânio; SOUZA, Odécia Almeida de. Maracajá: Outras memórias- novas histórias. Florianópolis: Samec, 2009.     
MORAES, Lúcio Vânio. Memória escolar e campo religioso: Identidade e imaginário católico na escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976). Florianópolis: Insular, 2010.  
MORAES, Lúcio Vânio. Campo da religião e educação: catolicismo e concorrência no mercado religioso em Maracajá/SC (1932/1956). Revista Brasileira de História das Religiões, v. 1, p. 1-22, 2009.
MORAES, Lúcio Vânio. Ferroviários Evangélicos, Experiências e Estranhamentos no Campo da Religião: Lutas no Mercado Religioso. AEDOS, v. 2, p. 61-69, 2009.
MORAES, Lúcio Vânio. Relações conflituosas e amistosas entre grupo Xokleng e colonos imigrantes no município de Maracajá e regiões vizinhas na primeira metade do século XX. Tempos Acadêmicos, v. 1, p. 1-11, 2006.
MORAES ; HENRIQUE, Ademir. . Entre o Ensino de História e a Pesquisa: As Casas de Turma como Patrimônio Histórico. Revista de Iniciação Científica (Criciúma), v. 03, p. 131-142, 2005.
MORAES ; SANTOS, Márcia Turatí. . O Museu como Espaço de Pesquisa e de construção de Conhecimento: Possibilidades no Ensino de História. Revista de Iniciação Científica (Criciúma), v. 01, p. 143-149, 2005.
MORAES . A Construção do Centro da Cidade de Maracajá em torno da Estação: Sociabilidade e Acessibilidade.. Tempos Acadêmicos, Criciúma, v. 02, p. 81-103, 2004.
MORAES . Símbolos católicos e pedagogias religiosas: O catecismo como livro didático para a divulgação do catolicismo na escola pública- Maracajá- SC (1954/1955). 2010. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
MORAES . Frei Eusébio, biografia e mercado religioso- acúmulo de capital simbólico e ações pastorais na cidade de Maracajá (1956/1973). 2010. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
MORAES ; CABRAL . Pedagogias religiosas e moral católica: livro negro e livro de honra constituição do bom católico em uma escola pública Maracajá, SC (1955). 2010. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
MORAES . Disputas no mercado e identidade católica: o Jogo do Concílio como conteúdo escolar no educandário Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1959). 2010. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
MORAES ; CABRAL . Currículo e identidade católica na Escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar-Maracajá-SC (1959/1976): Disputas mercadológicas. 2009. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
MORAES . Ferroviários evangélicos, experiências e estranhamentos no campo da religião: lutas no mercado religioso. 2009. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
MORAES . Imaginário Católico e Cultura escolar: Congregação de Santa Catarina no educandário Manoel Gomes Baltazar- Maracajá-SC (1956/1976). 2009. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
MORAES . Memória Oral Escolar e Identidade: Imaginário Católico e legitimidade no Mercado Religioso. 2008. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
MORAES . Campo religioso e constituição da Escola de Educação Básica Manoel Gomes Baltazar, Maracajá -SC (1959). 2008. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
MORAES . Campo da Religião e Educação: Catolicismo e Concorrência no Mercado religioso em Maracajá- SC (1932/1956). 2008. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
MORAES . Pentecostais, Discursos "demonizantes" e Memória: O "outro" nas Representações Bíblicas dos Fiéis da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Maracajá- SC (1947).. 2007. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
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MORAES ; Nascimento, Dorval do . Monumento, Cidade e Identidade: Leituras do Monumento ao Imigrante Italiano em Siderópolis (1966). 2006. (Apresentação de Trabalho/Simpósio).
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MORAES ; Nascimento, Dorval do . Patrimônio Histórico da Ferrovia Tereza Cristina na cidade de Maracajá- SC (1920-1967). 2004. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).
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MORAES ; Nascimento, Dorval do . Entre o Ensino de História e a Pesquisa: Experiências com Fonte Oral. 2004. (Apresentação de Trabalho/Seminário).
MORAES . História e Silêncios: Lembranças dos evangélicos da cidade de Maracajá- SC 1950-1960. 2003. (Apresentação de Trabalho/Seminário).
MORAES ; COSTA, Marli de. . História e silêncios: Lembranças dos evangélicos da cidade de Maracajá (SC) 1950-1960. 2003. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

Texto elaborado pelo Professor Lúcio Vânio Moraes para apoio pedagógico nas aulas de Educação Patrimonial/Ambiental e Ensino Religioso nas escolas da Rede Pública Municipal de Maracajá.
E-mail:lucio.v.m@bol.com.br

terça-feira, 10 de maio de 2011

Reciclagem do óleo de cozinha é tema do projeto de pesquisa nas aulas do professor Lúcio Vânio Moraes na disciplina de Educação Patrimonial e Ambiental na E.E.B.M. Eulália Oliveira de Bem





Imagem trabalhada pelo professor Lúcio Vânio Moraes. Símbolo da reciclagem do Óleo de Cozinha.


         Membro colaborador da equipe da Reativação do Projeto da Coleta Seletiva na cidade de Maracajá, o professor Lúcio Vânio Moraes, que leciona as disciplinas de Educação Patrimonial/Ambiental, Geografia e Ensino Religioso na rede pública municipal de Maracajá, elaborou um Projeto de Pesquisa intitulado "Reciclar nossas ações: Preservação Ambiental, lucro e reciclagem do óleo de cozinha na cidade de Maracajá", para trabalhar com as turmas de 6ª, 7ª e 8ª séries a reciclagem do óleo de cozinha. De acordo com o professor Lúcio Vânio Moraes, "a reciclagem do óleo é uma proposta de ações de preservação ambiental da administração municipal de Maracajá e da equipe da Coleta Seletiva que em parceria com a empresa Eco Óleo da cidade de Tubarão-SC, instalaram nas escolas da rede pública municipal e estadual pontos para recolhimentos do óleo já usado. Nas escolas existem bombonas que servirão para depósito das garrafas PET que serão trazidas pelos estudantes e comunidade de forma geral cheias de óleo usado."
     Na aula com a turma da 6ª série da E.E.B.M. Eulália Oliveira de Bem, Espigão Grande, Maracajá-SC, o professor Lúcio Vânio Moraes destacou quais as causas ambientais quando se joga o óleo de cozinha nos ralos e no solo. Em seu projeto de trabalho, o professor destacou que a simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para diminuir o aquecimento global. Segundo o professor Lúcio Vânio Moraes baseando-se nas reflexões do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Dr. Alexandre D'Avignon, alerta que "cada litro de óleo despejado no esgoto tem potencial para poluir cerca de um milhão de litros de água, o que equivale à quantidade que uma pessoa consome ao longo de 14 anos de vida". (Projeto do professor Moraes).         



Imagens trabalhadas pelo professor Lúcio Vânio Moraes em sala de aula que representam a poluição dos mares, rios quando o óleo de cozinha é despejado no ralo das pias.





Imagens trabalhadas pelo professor Lúcio Vânio Moraes, alertando não jogar óleo de cozinha nos ralos das pias.




Cartaz anexado nas escolas da rede pública estadual e municipal na cidade de Maracajá.
Fonte: Arquivo do professor Lúcio Vânio Moraes

Merendeira Maria Karina Waltenkemper colaborando na aula do professor Lúcio Vânio. Ela expressou aos estudantes da 6ª série que "antes o óleo usado que sobrava na cozinha nós jogávamos no solo e desconhecia que prejudicava o meio ambiente. Agora estamos reciclando nossa forma de trabalho. Vamos peneirar o óleo usado, colocar em litros plásticos e depositar na bombona aqui da escola. Agora vamos passar a lucrar com óleo que antes contaminava a natureza".    


Merendeira Maria Karina e professor Lúcio Vânio no refeitório em uma aula ambiental, com muita propriedade, de forma simples e curiosa, demostraram aos estudantes procedimentos necessários para o processo de reciclagem do óleo de cozinha.  

        Para o professor Lúcio Vânio Moraes o óleo deve ser peneirado e colocado em litros plásticos (PET). Estes devem estar limpos e sem nada de água. Cada litro deverá ser comprado pela empresa Eco Óleo no valor de R$0,35 (trinta e cinco centavos). O dinheiro será utilizado pela escola na compra de materiais culturais e educacionais para uso dos professores e estudantes.   



Na imagem professor Lúcio Vânio apresenta o recipiente ideal para guardar o óleo usado. 
Fonte: Arquivo de Lúcio Vânio Moraes. Foto em 10/05/2011.   





Professor Lúcio Vânio Moraes vestindo a camiseta da Reativação da Coleta Seletiva de Maracajá e aplicando seu projeto de pesquisa sobre a Reciclagem do Óleo de Cozinha, em uma aula no refeitório da E.E.B.M. Eulália Oliveira de Bem, desperta a atenção dos estudantes da 6ª série e problematiza a questão ambiental instigando nos estudantes a conscientização ambiental.   


        No Projeto de Pesquisa o professor Lúcio Vânio Moraes elaborou uma série de curiosidades sobre o óleo de cozinha. Ele colocou o seguinte: 

 Você sabia que:
  • O óleo impermeabiliza o solo podendo ocasionar o aumento das enchentes?
  • O óleo cria uma fina camada da superfície da água, prejudicando a oxigenação da água dos rios, causando danos à vida aquática?
  • O óleo causa mau cheiro e poluição?
  • O óleo quando descartado no esgoto doméstico pode causar entupimento das tubulações causando refluxo do esgoto?
  • Se chegar aos rios, o óleo impede a entrada de luz e a oxigenação na água, prejudicando a vida local?
      Como proposta de trabalho em seu projeto de pesquisa, o professor Lúcio Vânio Moraes pretende viabilizar palestras com os representantes da empresa Eco Óleo para discorrerem melhor o processo de reciclagem do óleo de cozinha em biodiesel, elaborar juntamente com os estudantes das escolas E.B.M. Eulália Oliveira de Bem e da E.E.B.M. Encruzo do Barro Vermelho- Maracajá folder, panfletos com informações necessárias sobre a reciclagem do óleo de cozinha e distribuir nas comunidades com os estudantes. Para o professor Lúcio Vânio "penso em fazer com os estudantes um pedágio na cidade para entrega de panfletos e assim dar maior incentivo a esse projeto que está em desenvolvimento na cidade de Maracajá. Iremos postar nos blogs das escolas todas as atividades escolares do projeto para socializar com outros grupos de estudantes e de forma geral com a comunidade. Além disso estamos organizando nossa ida na rádio de Maracajá 90.1FM com os estudantes e divulgar melhor a ideia da reciclagem do óleo de cozinha". 
       Nas palavras do Prefeito Municipal de Maracajá Sr. Wagner da Rosa ao conhecer o projeto do professor Lúcio Vânio Moraes, reforça que “nossa administração está voltada também aos problemas ambientais da cidade de Maracajá e por isso busca incentivar a preservação ambiental. Por isso, a disciplina de Educação Ambiental é útil e o professor dessa e de outras disciplinas são profissionais significativos para multiplicar a ideia da coleta seletiva, da coleta do óleo de cozinha no município de Maracajá”.  
     
  

Fonte: Texto produzido pelo professor Lúcio Vânio Moraes e fotos tiradas em 10 de maio de 2011. Arquivo do professor.



Convite para a solenidade de nomeação da Biblioteca em homenagem ao estudante Mateus José Basílio, dia 11/05 com início às 15h15min.

CONVITE 

Com imensa satisfação que viemos por meio desse convidar você e sua mui digna família para participarem da solenidade de nomeação da Biblioteca da E.E.B.M. Eulália Oliveira de Bem- Espigão Grande que levará o nome do estudante Mateus José Basílio. 

Participe desse momento histórico de sua escola e comunidade comemorando também os 44 anos de Emancipação Político-Administrativa de Maracajá. 

Local: E.E.B.M. Eulália Oliveira de Bem- Maracajá. 

Data:11 de maio de 2011.

Início: 15h15min.

Atenciosamente, 

Direção.
Placa de nomeação da Biblioteca Pública Escolar Mateus José Basílio. Criada e nomeada pela Lei número 841 de  23 de março de 2011 pelo Prefeito Municipal Sr. Wagner da Rosa.  
Fonte: Arquivo do professor Lúcio Vânio Moraes.